1 de set. de 2010

Um candidato hilário.


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A direita, definitivamente, é hilária.

Seu candidato a presidência da República, José Serra, vem a público assumindo o papel de "dono da verdade" e acusa sua opositora – e lider isolada nas pesquisas, Dilma Rousseff - de complô.

Primeiro, apontou o dedo para os "blogs sujos" que estariam recebendo dinheiro do governo para falar mal dele. Não teve coragem que dar os nomes dos blogs; ficou na retórica.

Depois, com o caso da violação de sigilo fiscal, quando uma pessoa teria, supostamente, acessado a declaração de renda de Verônica Allende Serra, filha do candidato, através de uma procuração que a filha jura ser falsificada.

Serra insiste na hipótese de manipulação da Receita Federal pelo PT sob argumento de querer incriminá-lo de alguma coisa com fins eleitorais. Acusa sem provas.

Ontem, no Jornal da Globo, em entrevista, voltou ao assunto com uma insistência desproporcional. É preciso que alguém lhe diga que o comando de campanha de Dilma não precisa deste expediente para vencer. A candidata, quando aparece na TV ao lado de Lula, recebe espontaneamente os votos do eleitorado beneficiado pelo governo. Ou seja, uma legião enorme de pessoas reconhece em Dilma a continuidade de Lula. É tudo o que ela precisa fazer.

Os tucanos provocam risadas fartas quando abrem o bico.

Na mesma entrevista da Globo, ao ser perguntado sobre o mensalão do DEM de Brasilia, Serra saiu-se com uma pérola incrivel. Disse que era um mensalão pequeno, menor que o do PT, como se o tamanho fosse relevante. Ele esqueceu de dizer que o operador do sistema de corrupção de Brasilia, o ex-governador José Roberto Arruda, Zé como ele, ficou em cana e, porisso, não foi incorporado na chapa PSDB-DEM como seu vice-Presidente.

Candidatos palhaços existem aos montes. Alguns, assumidos. Como Tiririca, por exemplo. Outros, traiçoeiramente mascarados, tentam fazer seus eleitores de bobos.

José Serra se acha o "dono da verdade" só porque parte da midia o repercute.

É um candidato sem noção do que está fazendo, sem argumento e sem escrupulos.

José Serra é um candidato sem votos.
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